Carlos Tufvesson, uma das vozes mais contundentes na defesa dos direitos dos homossexuais, é o novo associado da Abragay – Associação Brasileira de Gays, organização que congrega homens homossexuais e que se propõe ao combate à homofobia e à defesa da cidadania e dos direitos humanos de todos, principalmente dos gays.
A afiliação de Tufveson, que sempre se manteve distante dos grupos gays, representa um novo momento na trajetória da organização, que já vem se destacando no trabalho de construção de políticas públicas voltados para o segmento gay.
1) Qual a importância que você vê nas pessoas se filiarem a uma organização para lutarem por seus direitos?
Carlos Tufvesson: Sempre estive ao lado do movimento organizado nas lutas que acreditei. Nunca me senti menos ativista, apesar de minha decisão de não ser "militante credenciado" e isso foi em função de uma mistura de movimento social com política partidária bastante presente no movimento homossexual brasileiro de hoje. Isso me incomoda e, a meu ver, pode nos levar a perder toda a credibilidade construída no passado por outros que não os atuais líderes do movimento. Apesar disso, mesmo não engajado em grupos, todas as minhas ações sempre se voltaram para o coletivo. Não acredito que uma andorinha só faça verão.
Os grupos gays deveriam voltar a dialogar com suas bases. É importante que os homossexuais saibam a importância desses grupos. Hoje em dia, nem o endereço ou os serviços que prestam à nossa comunidade são de seu conhecimento. Daí a falta de apoio. Na verdade apoiar o que? Onde? Como?"
2) Porque você decidiu isso agora?
Em função do momento que estamos vivendo no Brasil. Acho que muita coisa mudará. Não acredito em movimento sem apoio das bases que diz representar.
Espero sinceramente que o movimento gay volte às ruas, volte a ter apoio de suas bases e que a Conferencia Nacional seja um passo importante nesta direção.
3) Como você pretende colaborar para que outras pessoas sigam seu exemplo e se juntem a nós na ABRAGAY? Seu companheiro, André, vai seguir o seu exemplo?
Ainda não sei... O André não acredita na militância por estas mesmas razões. Como ele vários outros!
Espero contribuir para mudar essa visão dos gays em relação ao movimento.
Estou cansado de ver as pessoas me parabenizando por minhas declarações e postura e quero ver se consigo transformar isso em uma ação de maior representatividade, no tempo que tiver disponível.
4) Por fim, como devo te apresentar?
Carlos Tufvesson cidadão brasileiro lutando por seus direitos que nossa constituição nos garante.
A afiliação de Tufveson, que sempre se manteve distante dos grupos gays, representa um novo momento na trajetória da organização, que já vem se destacando no trabalho de construção de políticas públicas voltados para o segmento gay.
1) Qual a importância que você vê nas pessoas se filiarem a uma organização para lutarem por seus direitos?
Carlos Tufvesson: Sempre estive ao lado do movimento organizado nas lutas que acreditei. Nunca me senti menos ativista, apesar de minha decisão de não ser "militante credenciado" e isso foi em função de uma mistura de movimento social com política partidária bastante presente no movimento homossexual brasileiro de hoje. Isso me incomoda e, a meu ver, pode nos levar a perder toda a credibilidade construída no passado por outros que não os atuais líderes do movimento. Apesar disso, mesmo não engajado em grupos, todas as minhas ações sempre se voltaram para o coletivo. Não acredito que uma andorinha só faça verão.
Os grupos gays deveriam voltar a dialogar com suas bases. É importante que os homossexuais saibam a importância desses grupos. Hoje em dia, nem o endereço ou os serviços que prestam à nossa comunidade são de seu conhecimento. Daí a falta de apoio. Na verdade apoiar o que? Onde? Como?"
2) Porque você decidiu isso agora?
Em função do momento que estamos vivendo no Brasil. Acho que muita coisa mudará. Não acredito em movimento sem apoio das bases que diz representar.
Espero sinceramente que o movimento gay volte às ruas, volte a ter apoio de suas bases e que a Conferencia Nacional seja um passo importante nesta direção.
3) Como você pretende colaborar para que outras pessoas sigam seu exemplo e se juntem a nós na ABRAGAY? Seu companheiro, André, vai seguir o seu exemplo?
Ainda não sei... O André não acredita na militância por estas mesmas razões. Como ele vários outros!
Espero contribuir para mudar essa visão dos gays em relação ao movimento.
Estou cansado de ver as pessoas me parabenizando por minhas declarações e postura e quero ver se consigo transformar isso em uma ação de maior representatividade, no tempo que tiver disponível.
4) Por fim, como devo te apresentar?
Carlos Tufvesson cidadão brasileiro lutando por seus direitos que nossa constituição nos garante.
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